Olho pela janela do segundo andar.
A cidade cintila com o lânguido pestanejar
De olhos ensonados. O silêncio dos luzeiros
Bruxuleantes à distância do meu vislumbre
Dão nostalgia ao estado dos meus sabores.
A persiana corrida a meio semi-cerra o deslumbre
Escondido na noite que se faz sentir lá fora.
Quedo-me aqui perpelxo. Fujo ao agora.
O tempo deixou de passar. Escuto sem respirar
O escuro da hora que se faz e adormeço a meditar.
A cidade cintila com o lânguido pestanejar
De olhos ensonados. O silêncio dos luzeiros
Bruxuleantes à distância do meu vislumbre
Dão nostalgia ao estado dos meus sabores.
A persiana corrida a meio semi-cerra o deslumbre
Escondido na noite que se faz sentir lá fora.
Quedo-me aqui perpelxo. Fujo ao agora.
O tempo deixou de passar. Escuto sem respirar
O escuro da hora que se faz e adormeço a meditar.
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Para fugirmos ao aqui e agora, quantas vezes adormecemos a meditar…Bonito poema, Sérgio e, como sempre, com profundidade.Abraço